Greves como a dos bancários requerem uma atenção especial do consumidor que usa os serviços dos bancos. A primeira orientação do Procon Estadual é que ele fique atento quanto ao vencimento das suas contas. A paralisação não livra o cliente da obrigação de pagar as suas contas em dia, nem o isenta de juros ou multas se houver atraso.
Para pagar as contas, é preciso buscar alternativas aos guichês, como os caixas eletrônicos, a internet e os aplicativos de celular. Os bancos, no entanto, têm que manter esses canais em condições para que o cliente possa usá-los. As instituições são obrigadas, por exemplo, a manter as máquinas de autoatendimento abastecidas com dinheiro e com envelopes usados para os depósitos.
Outra opção são os correspondentes bancários, como algumas agências dos Correios, alguns supermercados e as casas lotéricas. Estas últimas recebem boletos de contas públicas, como água, luz e gás, e as pagáveis em qualquer banco. Em alguns casos, por questão de segurança, pode haver restrições quanto ao limite máximo de valor para pagamento, já que as casas lotéricas só recebem os pagamentos em dinheiro. Elas não são obrigadas a aceitar outro meio de pagamento que não seja dinheiro, mas quem é cliente da Caixa Econômica Federal pode usar o seu cartão para efetuar pagamentos nas lotéricas.
O ideal é que o consumidor evite adquirir serviços bancários durante a greve e faça apenas o que for essencial. Caso tenha algum problema, pode fazer uma denúncia ao Procon Estadual pelo telefone 151 ou abrir uma reclamação em um dos postos de atendimento, pelo site www.procononline.rj.gov.br ou pelo aplicativo “Meu Procon-RJ”.